


Explante de Silicone
O que voce precisa saber ?

Preparação
A preparação para o explante inclui exames, avaliação clínica geral e, quando indicado, exames específicos para investigar sintomas relacionados à chamada “doença do silicone” (como fadiga, dor articular, alterações de memória, entre outros). A ressonância magnética das mamas avalia o estado da prótese (como ruptura) e estimar o volume de tecido mamário residual. Fumantes devem suspender o cigarro pelo menos 30 dias antes e após a cirurgia, e condições como diabetes, hipertensão ou doenças autoimunes também devem ser controladas antes do procedimento
Cicatriz
As cicatrizes variam conforme a técnica escolhida. No Tipo I, utilizamos preferencialmente a própria cicatriz da prótese. Nos Tipos III e IV, que envolvem mastopexia, utilizamos padrões de cicatriz em L ou T invertido, conforme a necessidade de remoção de pele e reposicionamento da aréola. Em todos os casos, buscamos técnicas de fechamento cuidadosas para otimizar a qualidade da cicatriz final.
Anestesia
A cirurgia de explante geralmente é feita com anestesia geral, proporcionando segurança e conforto. Em casos selecionados e procedimentos menores, pode-se considerar sedação com anestesia local, mas isso depende do tipo de cirurgia e da extensão da reconstrução necessária após a retirada dos implantes.
Técnica de Reconstrução
A reconstrução após o explante depende do grau de ptose e da quantidade de tecido mamário remanescente, avaliada por ressonância. No Tipo I, fazemos apenas o explante, indicado para quem tem boa mama e pouca ptose. O Tipo II combina o explante com enxerto de gordura, ideal para leve queda e perda de volume. No Tipo III, realizamos mastopexia isolada em pacientes com queda moderada, mas com bom volume. Já o Tipo IV une mastopexia com enxerto de gordura, indicado em casos de ptose acentuada e pouco tecido mamário após a retirada da prótese.
Técnica do Explante
A escolha da técnica é guiada por um algoritmo baseado no grau de ptose mamária e no volume remanescente da mama, avaliado por ressonância. Pacientes com ptose leve e bom volume mamário podem se beneficiar do explante simples. Já aquelas com ptose acentuada e/ou pouco tecido mamário remanescente podem necessitar de procedimentos complementares, como mastopexia e/ou lipoenxertia. O objetivo é adaptar a reconstrução ao perfil anatômico de cada paciente.
Cuidados
Após o explante, é fundamental evitar movimentos bruscos, não deitar de bruços nas primeiras semanas e seguir rigorosamente as orientações médicas. Em casos com enxerto de gordura, é contraindicado realizar drenagens linfáticas nas mamas, pois isso pode comprometer a integração do enxerto. O uso de sutiã cirúrgico e o acompanhamento em retornos periódicos fazem parte essencial da recuperação.

Nos últimos anos, o explante de silicone tem se tornado cada vez mais frequente, impulsionado por fatores como maior conscientização sobre possíveis complicações a longo prazo, além do crescente número de mulheres que relatam sintomas atribuídos à chamada “doença do silicone”. Segundo dados da American Society of Plastic Surgeons (ASPS), mais de 48 mil cirurgias de retirada de implantes foram realizadas em 2023 nos EUA, um aumento de quase 50% nos últimos cinco anos. Essa tendência tem sido amplificada pelas mídias sociais, onde muitas pacientes compartilham suas experiências pessoais e motivam outras a buscarem alternativas como o explante com enxerto de gordura ou mastopexia. A cirurgia de retirada da prótese, que antes era pontual, hoje representa uma demanda crescente e relevante na cirurgia plástica da mama.

Alexandre M. Munhoz,
M.D., PhD.
Dúvidas frequentes...

Explante de Silicone
3D Arbrea Preop x Posop
Prótese Texturizada (260ml) - Técnica de Mastopexia + Enxerto de Gordura






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